quarta-feira, 29 de setembro de 2010

2º FÓRUM - NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO

NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO


Os Séculos XVI e XVII delimitam a ruptura com o passado e a emersão do sistema social da modernidade. Neste sistema, o ser humano nasce assumindo a sua individualidade, ação que nos tempos pré-modernos a sociedade baseava-se em conceitos do tradicionalismo – ordem-, nos tempos modernos o individualismo é encarado como a liberdade do indivíduo – desprendimento de qualquer elo – posto: conceito, tradição, cultura e etc.
O sujeito moderno é inteiramente influenciado pelos processos históricos e culturais, tais como: A reforma religiosa, o protestantismo - que auxiliou a libertação do pensamento religioso e a individualização de ideias das instituições religiosas -, o Humanismo Renascentista, as Revoluções Científicas, O Iluminismo, dentre outras manifestações humanitárias.
Os pensadores foram de suma importância para desabrochar o sujeito moderno. O Filósofo René Descartes – Pai da filosofia moderna- que foi um instrumento funcional para a ciência, a mola propulsora para a Geometria Analítica e da ótica e o difusor da teoria do sujeito cartesiano, John Locke, com o ensaio da compreensão humana, apostando no ser como racional e os referenciais de descentração do sujeito: Marx, Louis Althusser, Freud – Pai da psicanálise- com a teoria das nossas ações impulsionadas pelo inconsciente, Lacan – em que a criança inicia a relação com “os sistemas simbólicos fora dela mesma e é, assim, o momento da sua entrada nos vários sistemas de representação simbólica – incluindo a língua, a cultura e a diferença sexual” (p.37), Saussure – com a linguística estrutural, Michael Foucault – “Genealogia do sujeito moderno”, dentre outros pensadores.”
O surgimento da imagem feminina nos movimentos sociais trouxe a quebra incisiva dos padrões sociais e gerou um forte impacto para a sociedade, assim como a emersão das revoltas estudantis, movimentos juvenis contraculturais e antibelicistas, a luta pelos direitos civis, movimentos pela paz e etc. Enfim, o “teatro das revoluções” abriu a ferida da descentralização e disseminou o vírus da “revolução”, formando a então chamada “política da identidade”, cada grupo defendia a identidade social dos seus defensores (feminismo - defendia as mulheres, gays e política sexual, as lutas raciais – eram direcionadas aos direitos dos negros, e assim sucessivamente). Esses eventos sociais sinalizam o início de uma nova sociedade, um sistema social mais livre das opressões, recheado de individualismo e multiplicidade de opiniões – não mais padronização e tradicionalismo de ideias

Um comentário:

  1. Pessoal,

    a resenha que vcs fazem do capítulo mostra ótimo entendimento do texto base. Fico só sentindo falta, nesta e na maioria das postagens das demais equipes, de uma postura mais problematizadora, que devereia se estabelecer a partir da reflexão sobre o assunto tratado.

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