quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nascimento e morte do sujeito moderno

2º Fórum “Nascimento e morte do sujeito moderno”

A descrição do sujeito humano será feita em seus vários estágios, como certas capacidades fixas e sentimento estável emergiram pela primeira vez na idade moderna. Emergira no momento do nascimento e se desenvolveria ao longo de toda a existência do indivíduo. Ele liberta-se dos dogmas da Igreja, desencadeado com a Reforma, o protestantismo e com as transformações resultantes de ideias filosóficas, como as de René Descartes e de Jonh Locke, que, definiu: “a identidade da pessoa alcança a exata extensão em que sua consciência pode ir para trás, para o passado” (Hall, 2006, p. 25-28).
Segundo Hall (2006, p. 34-46), muitos avanços ocorreram na pós-modernidade, baseados nas teorias sociais e humanas, e cujo maior efeito argumenta-se, foi o sujeito cartesiano. São elas: o pensamento marxista, que rejeitou a essência do homem como atributo do sujeito singular; a descoberta do inconsciente de Freud, que rejeita o sujeito racional, cuja identidade seja algo inato, mas afirma que nossas identidades são formadas nos processos psíquicos e simbólicos do inconsciente, permanece incompleta e sempre “em processo”, sempre “sendo formada” (Hall, 2006, p. 38); a linguística estrutural de Ferdinand Saussurre, que afirma que não somos autores das afirmações que fazemos, ou dos significados que expressamos na língua. A língua é um sistema social e não um sistema individual (p.40); as ideias do filósofo Michael Foucault, que destaca um novo tipo de poder, que ele chama de “poder disciplinar” na “genealogia do sujeito moderno”, que tem como as instituições que “policiam” e “disciplinam” as populações modernas (oficinas, quartéis, escolas, prisões, hospitais, clínicas, etc.) e, o impacto do feminismo, que emergiu durante os anos 60, tanto pela sua força crítica teórica quanto como movimento social.
Portanto, todos esses argumentos teóricos mostram-nos que a identidade não é fixa e estável. Entretanto, abertas, contraditórias, inacabadas, fragmentadas, do sujeito pós-moderno. O sujeito pós-moderno forma e transforma continuamente a identidade, conforme as suas experiências com o mundo e com o que lhe interpela, definindo-se historicamente e não biologicamente, apenas (Hall, 2006, p13).

Grupo: Poesias penduradas (Literatura de Cordel)
Alunas: Ângela Cristina, Mara Angélica, Kleidy, Flávia.

RESPOSTA DO 3° FÓRUM - AS CULTURAS NACIONAIS COMO COMUNIDADES IMAGINADAS

AS CULTURAS NACIONAIS COMO COMUNIDADES IMAGINADAS


O primeiro “infectante” da identidade cultural é a nacionalidade e cultura local na qual somos inseridos desde o nascimento. Observando, pode-se perceber que o indivíduo é identificado pela parte do globo terrestre onde ele nasce, imprimindo nele marcas sociais que remetem aspectos culturais, mas desprendem-se de qualquer ponto genético. Entretanto, a conectividade entre o indivíduo e a nacionalidade é intrínseca - e politicamente falando importante para produzir um significado histórico-cultural para o ser humano, além de criar um mecanismo de organização e padronização, a exemplo do “sistema educacional” e a “língua vernacular como meio dominante de comunicação em toda nação”.
Tirando as máscaras da cultura nacional, matando o instinto forçado de veneração a pátria e despindo a identidade refletida nos símbolos, têm-se fios – visíveis a poucos – que manipulam as nossas ações e virtuam “a concepção que temos de nós mesmos”. Atrás dos filmes da história nacional – além de produção- existe “a cadeia da ideia”, em que o indivíduo esta voltado ao reflexo de outrora e condicionado a abraçar as identidades da sua cultura - seguindo as sobras do passado imortal. O poder da sociedade esta concentrado num controle remoto de identidades culturais; tudo que pensamos e fazemos é previamente imaginado e programado; Benediet Anderson (1983) diz: a identidade nacional é uma “comunidade imaginada”.
O mecanismo de controle das identidades culturais consiste-se primordialmente em disseminar a história nacional - através dos dispositivos de mídia – tornando-a viva – enraizada e bem regada- e assim concedendo significado e importância a nossa existência. A segunda esfera aponta para a ênfase nas origens, na continuidade, na tradição e na intemporalidade. A terceira estratégia grifa os discursos de Hobsbawm e Ranger: As tradições inventadas que se consistem em tradições fraudulentas que atestam ser antigas e são recentes ou inexistentes. A quarta paleta do leque do controles das identidades revela a narrativa da cultura nacional e a do mito fundacional em que a localização primordial da história - identidade cultural do indivíduo -, perde-se no tempo e tudo que resta são registros sem base cronológica – apenas discursiva –mitológica. Finalmente, apresenta-se a face do quinto botão das identidades nacional caracterizada pela ideia de povo ou cultura pura. Enfim, “Devemos ter em mente esses três conceitos, ressonantes daquilo que constitui uma cultura nacional como uma “comunidade imaginada”: as memórias do passado; o desejo por viver em conjunto; a perpetuação da herança.” (p.58)
Contudo, é imprescindível salientar que o nacionalismo gera uma competição entre as nações divergentes, seja no aspecto cultural, político, econômico, ortodoxo, educacional, moral ou racial, serve para impermear a cultura, a nacionalidade e assim, preservar a identidade cultural, conservando o controle do indivíduo no espaço social.

2º FÓRUM - NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO

NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO


Os Séculos XVI e XVII delimitam a ruptura com o passado e a emersão do sistema social da modernidade. Neste sistema, o ser humano nasce assumindo a sua individualidade, ação que nos tempos pré-modernos a sociedade baseava-se em conceitos do tradicionalismo – ordem-, nos tempos modernos o individualismo é encarado como a liberdade do indivíduo – desprendimento de qualquer elo – posto: conceito, tradição, cultura e etc.
O sujeito moderno é inteiramente influenciado pelos processos históricos e culturais, tais como: A reforma religiosa, o protestantismo - que auxiliou a libertação do pensamento religioso e a individualização de ideias das instituições religiosas -, o Humanismo Renascentista, as Revoluções Científicas, O Iluminismo, dentre outras manifestações humanitárias.
Os pensadores foram de suma importância para desabrochar o sujeito moderno. O Filósofo René Descartes – Pai da filosofia moderna- que foi um instrumento funcional para a ciência, a mola propulsora para a Geometria Analítica e da ótica e o difusor da teoria do sujeito cartesiano, John Locke, com o ensaio da compreensão humana, apostando no ser como racional e os referenciais de descentração do sujeito: Marx, Louis Althusser, Freud – Pai da psicanálise- com a teoria das nossas ações impulsionadas pelo inconsciente, Lacan – em que a criança inicia a relação com “os sistemas simbólicos fora dela mesma e é, assim, o momento da sua entrada nos vários sistemas de representação simbólica – incluindo a língua, a cultura e a diferença sexual” (p.37), Saussure – com a linguística estrutural, Michael Foucault – “Genealogia do sujeito moderno”, dentre outros pensadores.”
O surgimento da imagem feminina nos movimentos sociais trouxe a quebra incisiva dos padrões sociais e gerou um forte impacto para a sociedade, assim como a emersão das revoltas estudantis, movimentos juvenis contraculturais e antibelicistas, a luta pelos direitos civis, movimentos pela paz e etc. Enfim, o “teatro das revoluções” abriu a ferida da descentralização e disseminou o vírus da “revolução”, formando a então chamada “política da identidade”, cada grupo defendia a identidade social dos seus defensores (feminismo - defendia as mulheres, gays e política sexual, as lutas raciais – eram direcionadas aos direitos dos negros, e assim sucessivamente). Esses eventos sociais sinalizam o início de uma nova sociedade, um sistema social mais livre das opressões, recheado de individualismo e multiplicidade de opiniões – não mais padronização e tradicionalismo de ideias

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO

O indivíduo ao nascer não traz cinsigo uma identidade, pois ela nao é inata.
Todavia, com o seu crescimento, ao longo do tempo, vai-se colocandovalores transmitidos pela família, pela Igreja, pela escola, pelas Forças Armadas e pelos movimentos sociais a que ele venha a se envolver, etc. Esses ensinamentos ajudarão o indivíduo a formqar a sua história para que ele possa mais tarde construir sua própria identidade de forma consciente
Observa-se que toda identidade, mesmo depois de construída, é efêmera, passageira, pois mesmo sendo uma identidade consciente, ela vai sofrendo mudanças, com as próprias mudanças da história, haja vista, quea sociedade vai se adaptando a essas mudanças, por exemplo: quando Copérnico descrobriu que o Planeta Terra não era o centrodo Universo, mas o Sol. Foi um choque para a humanidade; veja também os seguintes acontecimentos, o Renascimento, Reforma protestante e a Contra-Reforma cristã; o Socialismo de Karl Marx; as duas Grandes Guerras; a Revolução Francesa e Russa e a Revolução Industrial, etc. mexeram com a cabeça do homem. Esse movimentos históricos e científicos, com esse novos conhecimentos ajudaram o indivíduo a mudar os seus dogmas acerca dos conceitos anteriores.
Observamos, então, mudanças cruciais que faz com que o indivíduo venha construir uma nova identidade e ao mesmo tempo destruir a identidade anterior, principalmente quando se está dentro da modernidade, porque, dentro dela, as mudanças ocorrem rapidamente.
O indivíduo, mesmo sendo indivisível, pois é unificado no seu próprio interior pode, segundo Descartes, sair do todo para as partes e consequentemente entedê-lo melhor, como acontece com toda matéria e pensamento.
Stuart Hall faz comparativos da identidade cultural (Nascimento e Morte do sujeito moderno com teorias de diversos autores e pensadores de diversas áres do conhecimento, tais como: Descartes, Saussure, Karl Marx, Freud, Lacan, entre outros.
3º FÓRUM
GRUPO: SAMBA DE PAREIA (Glinan, Joseane, Maria Isabel, Marivaldo e Rosângela)

Nascimento e morte do sujeito

O sujeito moderno emerge num momento particular que é o seu nascimento, podendo mudar a sua história e arte, podemos contemplar a sua “morte”.

No individualismo houve a libertação do indivíduo, de seus apoios estáveis nas tradições e estruturas.

O filósofo René Descartes (1596-1650) pai da filosofia moderna, colocando o sujeito individual, constituído por sua capacidade para racionar e pensar “cogito, ergo Sun”, penso logo, existo.

No século XVIII, os processos da vida moderna eram centrados no indivíduo “sujeito-da-razão”, à medida que a sociedade modernizada complexando-se adquiria forma mais coletiva e social, surgindo uma concepção mais social do sujeito.

Os aspectos de formação do nascimento do sujeito que deixa dividido, a exemplo a negação de sua a parte feminina ou masculina, permanece com ele por toda a vida, que vivencia sua identidade como se ela estivesse reunida, formando a origem contraditória da identidade.

domingo, 26 de setembro de 2010

Resposta do 3º fórum

Stuart Hall inicia este capítulo afirmando que fará um esboço da descrição feita por alguns teóricos contemporâneos e das principais mudanças na forma pela qual conceitualiza-se a noção de sujeito e de identidade no pensamento moderno. Aborda a emergência do sujeito moderno como uma figura "centrada" nos discursos e práticas da modernidade e, posteriormente, o "descentramento" do sujeito no periodo que ele chama de modernidade tardia. O sujeito moderno reune dois significados distintos: é indivisível e singular. Alguns movimentos importantes contribuiram para a concepção do sujeito da modernidade: a Reforma e o Protestantismo, que liberaram a consciência das instituições religiosas; o Humanismo Renascentista, que colocou o homem no centro do universo, as revoluções científicas, que conferiram o homem as capacidades de investigação e domínio da natureza e o Iluminismo, centrado na imagem do Homem Racional, científico e livre dos dogmas e da intolerância. Stuart Hall lembra que o filósofo francês René Descartes faz o sujeito moderno nascer em meio a dúvida metódica e o ceticismo. No final, Descartes acerta as contas com Deus ao torná-lo o primeiro movimentador de toda a criação. A partir daí, Descartes explica todo o restante do mundo material em termos mecânicos e matemáticos. O pensamento de Kant, Marx e de Adam Smith fez surgir uma concepção mais social de sujeito. Dois outros importantes eventos contribuiram nos fundamentos da concepção mais ampla de sujeito moderno: os trabalhos darwinianos, onde o sujeito humano foi "biologizado". Outro foi o surgimento das novas ciências sociais. Stuart Hall descreve que: desde então; ocorreram cinco grandes eventos que contribuiram para o "descentramento" do sujeito. A primeira descentração refere-se às tradições do pensamento maxista. O segundo dos grandes "descentramentos" refere-se aos estudos de Freud e a descoberta do inconsciente. Este arrasa com a idéia de um sujeito cognoscente e racional provido de uma identidade fixa e unificada - o "penso, logo existo" do sujeito de Descartes. Para Freud, a identidade é algo formada ao longo do tempo, através de processos incoscientes. O terceiro descentramento refere-se à linguistica, aos trabalhos de Ferdinand Saussare. Para Saussare, nós não somos, em nenhum sentido, os "autores" das afirmações que faemos e dos significados que expressamos na língua. "A língua é um sistema social e não individual. Ela prexiste a nós". O quarto descentramento refere-se aos trabalhos do filósofo Michel Foucault sobre a vigilância e a regulação do poder disciplinar. O quarto descentramento é o impacto do feminismo, parte dos "novos movimentos sociais" que emergiram durante os anos 60. Stuart Hall conclui afirmando que o sujeito do Iluminismo, visto como tendo uma identidade fixa e estável foi descentrado, resultando nas identidades abertas, contraditórias, inacabadas e fragmentadas do sujeito pós-moderno

Poeticidade do samba de coco
(Ana Regina; Cleyanne; Patríci;Aline; Sheyla)

3º FÓRUM - RESPOSTA

Desconstrução do sujeito moderno

No capítulo que trata do nascimento e morte do sujeito moderno, Hall, através de algumas obras e autores, vai construindo o processo pelo qual o sujeito cartesiano foi sendo deslocado ou descentrado e, desmistificando a idéia do sujeito com identidade fixa e estável defendido no Iluminismo.

A partir dessas idéias de deslocamento vai se delineando o perfil de um novo sujeito – o sujeito pós-moderno – cujas identidades abertas, contraditórias, inacabadas e fragmentadas são agora suas características.

Os movimentos basilares para formulação do conceito de deslocamento do sujeito centrado passam essencialmente pelas mudanças ocorridas nas teorias sociais e nas ciências humanas ocorridas na modernidade tardia, como exemplifica Hall quando diz que:

O primeiro e mais importante descentramento vem com a redescoberta e reinterpretação do pensamento marxista na década de sessenta” o qual afirma que: “Os fazem a história, mas apenas sobre as condições que lhe são dadas”. Como se observa aqui, as relações sociais é que são o cerne e não o indivíduo.

O segundo dos grandes descentramentos encontra-se na teoria freudiana do inconsciente que defendia a ideia de que “As identidades, a sexualidade e a estrutura dos desejos são formados com base em processos psíquicos e símbolos do inconsciente que funcionaram com uma lógica muito diferente da razão.” Isso desfaz a idéia do sujeito puramente cognoscente e racional dotado de uma identidade fixa e unificadas.

O terceiro descentramento está associado ao trabalho do lingüista Ferdinando de Saussure no qual argumentava que: “A língua é um sistema social e não um sistema individual. Ela preexiste a nós. Não podemos em qualquer sentido simples ser seus autores.”

O quarto descentramento encontra-se na obra do filósofo e historiador Michel Foucault. Ele destaca a existência do poder disciplinar o qual se preocupa primeiramente com a regulação, cuja vigilância é o governo da espécie humana e, em segundo lugar, com o indivíduo e o seu corpo.

O quinto descentramento trata do impacto do feminismo, tanto como uma crítica teórica, quanto como um movimento social. Devido a abrangência dos questionamentos, o feminismo teve também, uma relação direta com o descentramento do sujeito cartesiano.

Percebemos nesses argumentos, que desde o primeiro exemplo (o pensamento marxista) até o quinto (a teoria feminista), o sujeito vem sendo deslocado, ou seja, a ideia de um sujeito cartesiano e de identidade fixa e estável vem sendo desconstruída e, em seu lugar surge a ideia de um sujeito de identidades abertas, contraditórias, inacabadas e fragmentadas – o sujeito pós-moderno.

BLOCO DE RESPOSTAS DO 2º FÓRUM

O SUJEITO MODERNO

No capitulo Nascimento e Morte do Sujeito Moderno, Stuart Hall faz um esboço da descrição feita por alguns teóricos contemporâneos e das principais mudanças na forma pela qual conceitualiza a noção de sujeito e da identidade do pensamento moderno. Aborda a imergência do sujeito no período denominado de modernidade tardia.
O sujeito moderno reúne dois significados distintos de: indivisível e singular. Alguns movimentos importantes contribuíram para a concepção de sujeito moderno. A reforma e o Protestantismo, através das quais e libertaram a consciência das, então, dominantes instituições religiosas. O Humanismo Renascentista que colocou o homem no centro do universo, as revoluções cientificistas que conferiram ao homem as capacidades de investigação e domínio sobre a natureza, e o iluminismo centrado na imagem do homem racional, cientifico e livre dos dogmas e da intolerância.
Quanto ao caráter da mudança na modernidade tardia, também está relacionado o fato de que o processo de mudança conhecido como “Globalização” e seu impacto sobre a identidade cultural.
Em essência, o argumento é que a mudança na modernidade tardia tem um caráter muito especifico, ou seja, a mudança do sujeito moderno unificado para o sujeito contemporâneo. Enfim, a modernidade libertou o homem das tradições que eram divinamente estabelecidas, o homem passou a ser soberano, dono de suas vontades, movido pela razão. Surgindo assim, como fruto do ceticismo, o sujeito moderno.

Desci um dia ao tenebroso abismo,
Onde a dúvida ergueu altar profano;
Cansado de lutar no mundo insano,
Fraco que sou, volvi ao ceticismo.

Da Igreja - a Grande Mãe - o exorcismo
Terrível me feriu, e então sereno,
De joelhos aos pés do Nazareno
Baixo rezei, em fundo misticismo:

- Oh! Deus, eu creio em ti, mas me perdoa!
Se esta dúvida cruel qual me magoa
Me torna ínfimo, desgraçado réu.

Ah, entre o medo que o meu Ser aterra,
Não sei se viva p’ra morrer na terra,
Não sei se morra p’ra viver no Céu!

Augusto dos Anjos
Postado por grupo @ univesit @ Maria, Rosa,Vivian, Grazi,

A identidade Cultura da Pós-Modernidade

Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa
Tudo sempre passará
A vida vem em ondas
Como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo agora
Há tanta vida lá fora
Aqui dentro sempre
Como uma onda no mar!

Lulu santos


o sujeito pós-moderno é definido historicamente, e não mais biologicamente, entretanto o sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, afetadas tanto pelos processos de socialização quanto de globalização dos meios de comunicação e informação. A sociedade em que vive o sujeito não é um todo unificado e monolítico, uma totalidade, que flui e evolui a partir de si mesma, pois está também constantemente sendo descentrada e deslocada por forças externas.

NA RUA DE FRENTE

Na minha rua estão cortando árvores
Botando trilhos
Construindo casas.

Minha acordou mudada
Os vizinhos não se conformam.
Eles não sabem que a vida
Tem dessas exigências brutas.

Só minha filha gaza o espetáculo
E se diverte com os andaimes,
A luz da solda autógena
E o cimento escorrendo nas formas.

Carlos Drummond De Andrade

Discentes: Ana Claudia
Magda Cavalcante
Maria Ivete
Paulyne Rodrigues


IDENTIDADE

De acordo com o livro de Stuart Hall, Identidade é a igualdade completa. Logo as pessoas precisam aprender a saber a se reconhecer. A cultura exerce e sempre vai exercer um papel principal para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as caracteristicas própias de cada grupo humano.A identidade não é só o que a pessoa aparenta, ela agrupa várias idéias como a noção de permanência, de pontos que não mudam com o tempo. Portanto isso é ter uma identidade definida.
Equipe: Marilene, Cláudia Cerqueira, Iara, Flávia e Pedro Paulo
Postado por festejos juninos às 16:05
3º período de Letras

Nascimento e Morte do Sujeito Moderno

“A modernidade libertou o homem das tradições que eram divinamente estabelecidas. O homem passou a ser soberano. O sujeito moderno surgiu como fruto do ceticismo”“A idéia de que as identidades eram plenamente unificadas e coerentes e que agora se tornaram totalmente deslocadas é uma forma altamente simplista de contar a estória do sujeito moderno”.
Grupo Amjif5: ( Marta, Flavia, Jhon, Idiane).
Postado por garcia morena às 07:03

VÁRIOS PAPÉIS x VÁRIAS IDENTIDADES
Sabe-se que hoje, os indivíduos, homens e mulheres, assumem vários papéis na sociedade. Partindo desse fato, fazemos as seguintes reflexões: Uma só identidade será capaz de dar conta desses vários papéis? Precisará o indivíduo pós-moderno de várias "identidades" para desempenhar a multiplicidade de papéis que o mundo pós-moderno lhe impõe? Será que o deslocamento do "eu" ideal para o eu real?
Assim como não há um só conceito de cultura que reponda satisfatoriamente o que esta significa, não existe também uma concepção unívoca do que realmente é "identidade".
Desta forma, as três concepções de sujeito abordadas neste livro, servem apenas como norte para as discussões e reflexões sobre o assunto identidade cultural, visto que a identidade não é algo estático ou inerte, ao contrário, é um processo dinâmico e em constante transformações - a exmplo da cultura.
Postado por INTERATIVO (Glinan,Bel,Jose,Marivaldo,Rosangela) às 11:17

O SER HUMANO MODERNO

Segundo Stuart Hall, o ser humano moderno está passando por uma crise de identidade cultural que consequentemente ocasiona o declínio das "velhas identidades".Diante disso pode-se perceber que a fragmentação das identidades modernas é devido a um tipo de mudança estrutural que está transformando as sociedades do século XX .Segundo o crítico social Kobena Mercer, " a identidade somente se torna uma questão quando está em crise".As transformações estão também mudando as identidades pessoais, posto que esta transformação dos indivíduos constitui a crise de identidade tão comentada por Stuart Hall que nos remete a questão de que possivelmente é a própria modernidade que está sendo transformada. Contudo para explicar melhor esta argumentação Hall, propôs uma análise de três concepções de identidade:
a) Sujeito do iluminismo=baseia-se na concepção de que o ser humano é um indivíduo totalmente centrado e unificado dotado dos princípios do movimento iluminista, a razão, a consciência e a ação.Neste sujeito o centro essencial do eu era a identidade de uma pessoa.
b)Sujeito sociológico= nesta noção o sujeito reflete a crescente concepção do mundo moderno e a consciência de que ser individualista não é suficiente na sociedade e que o sujeito deve ter uma relação com outros indivíduos importantes para ele, que devem ser transmissores de valores, sentidos, símbolos e cultura do mundo em que habitam.Neste caso surge a interatividade entre a identidade e o eu.
c)Sujeito pós-moderno= este não tem uma identidade fixa,essencial ou permanente.Posto que é composto não de uma única identidade, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas.
De acordo com Stuart Hall, a identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia.Um fator muito ativo nesta crise de identidade é a emergênia da globalização que acaba causando um grande impacto na identidade cultural.
No entanto, este impacto da globalização viabiliza uma distinção entre as sociedades "tradicionais" e as "modernas". Nas tradicionais, segundo Anthony Giddens, a veneração do passado e dos símbolos são valorizados porque devem passar de geração para geração, o que é diferente nas modernas que em contraste, é definida como uma forma altamente reflexiva de vida, que apresenta mudança rápida, contínua e abrangente.
Conclui-se que, para Stuart Hall a cultura da identidade moderna deve ser compreendida de acordo com a cultura nacional e as mudanças ocasionadas através do processo da globalização.

Grupo "Poeticidade do samba de coco" (Ana Regina; Aline; Cleyanne; Patrícia; Sheyla)
Postado por Poeticidade do samba de coco Laranjeirense às 18:46

Estamos vivendo uma crise de Identidade

Segundo Stuart Hall a crise de identidade é vista como parte de um processo amplo de mudança que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referências que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. A identidade pessoal vem sendo mudada. Segundo Kobena Mercer, “a identidade somente se torna uma questão quando está em crise, algo que se supõe como fixo, coerente e estável é deslocado pela experiência da dúvida e da incerteza".

Três Concepções de Identidade
• Sujeito do Iluminismo
• Sujeito Sociológico
• Sujeito Pós-Moderno

Sujeito do Iluminismo: Baseado numa concepção da pessoa humana como um indivíduo totalmente centrado, unificado, dotado das capacidades de razão, de consciência e de ação, cujo “centro” consistia num núcleo interior, que emergia pela primeira vez e com ele se desenvolvia, ainda que permanecendo essencialmente o mesmo- contínuo ou “idêntico” a ele - ao longo da existência do indivíduo.
Sujeito Sociológico: A noção de Sujeito Sociológico refletia a crescente complexidade do mundo moderno e a consequência de que este núcleo interior do sujeito não era autônomo e auto-suficiente, mas era formado na relação com “outras pessoas importantes para ele” que mediavam para o sujeito os valores, sentidos e símbolos – a cultura dos mundos que ele/ela habitava.
Sujeito Pós-Moderno: Conceptualizado como não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente. A identidade torna-se uma “Celebração Móvel”: formada e transformando continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam.
O Caráter da Mudança na Modernidade Tardia
Gilddens cita, em particular, o ritimo e o alcance da mudança- “à medida em que áreas diferentes do globo são postas em interconexão umas com as outras, ondas de transformação social atingem virtualmente toda a superfície da terra e a natureza das instituições modernas.

O que está em jogo na questão das identidades?
Um outro aspecto de identidade cultural moderna é o que é formado através do pertencimento a uma cultura nacional e como os processos de mudança - uma mudança que efetua um deslocamento compreende no conceito de globalização estão afetando isso.
GRUPO-MINORIAS SEXUAIS
POSTADO POR- Alex Correia Santos, Jaqueline Tavares Mendonça, Michelainy Maria Campos Santos, Suelma de Lima Ramos
Postado por Suelma às 18:42

CRISE DE IDENTIDADE

Stuart Hall expõe em seu livro uma discussão sobre “crise de identidade”. O que seria essa crise?
Percebe-se que as identidades culturais vêm sofrendo mudanças, antigamente cada nação tinha a sua identidade, existia um grande grupo nacional que apresentava uma única identidade cultural.
Na pós-modernidade, este único grupo foi fragmentado em classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, cada um com características diferentes, surgindo assim vários tipos de Identidade Cultural.


Identidade
A identidade, como a pele,
renova-se, perde-se de sete
em sete anos, muda no mesmo
corpo, torna diferente
a permanência humana.
A identidade é a soma
das intenções, uma foto
instantânea para um propósito
imediato que não dura.
A identidade é um equívoco
para camuflar o coração.

(Pedro Mexia, in "Duplo Império")

Amanda
Juliana
Micaela
Valdiane
Nilza
Postado por Profa.: Suzy Dayse - Consultoria e Cursos às 09:55

MUDANÇAS DAS SOCIEDADES MODERNAS

As mudanças das sociedades modernas influenciam nossas identidades pessoais fragmentando as paisagens culturais, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade. No passado, estes nos ofereciam sólidas localizações como indivíduos sociais e, que devido o impacto da globalização, coloca-nos diante do jogo de identidades. A globalização nas identidades modernas está sendo descentradas, deslocadas e fragmentadas, o indivíduo está perdido, não tem mais a certeza de um pertencimento, pela velocidade do mundo em decorrência de competitividade, capitalismo, crise de valores morais e éticos...
O próprio conceito de identidade que estamos lidando, conforme HALL (2006, p.8), é demasiadamente complexo, pouco desenvolvido e compreendido nas ciências sociais contemporâneas.
Mas, é interessante lembrar-se o que o mesmo autor aponta sobre a noção de sujeito sociológico e sua construção de identidade, que se forma pela interação entre o eu e as sociedades. O sujeito ainda tem um "eu real", mas este é formado e modificado, num diálogo contínuo com os mundos culturais exteriores e as identidades que os mundos oferecem (2006, p.11). O sujeito Iluminista está centrado pela razão, consciência, ação, que emergia do interior do sujeito, desde que nascia o centro era o eu, a identidade de uma pessoa (Hall, 2006, p.11). O sujeito pós-moderno forma e transforma continuamente a identidade, conforme as suas experiências com o mundo e com o que lhe interpela, definindo-se historicamente e não biologicamente, apenas (Hall, 2006, p13).
A questão com a experiência de mundo do que vivemos é que a identidade vai se organizando, no entanto a variedade do mundo moderno faz com que tudo seja muito rápido e transitório, música, moda, estilos, tudo que circula no "ser e estar no mundo". No entanto, a diferença possibilita que se mantenham trocas nas relações circundantes, que ocorrem sempre parcialmente, não havendo um abandono total das identidades anteriores, apenas uma reconstrução.
Portanto, o mundo moderno é o ápice da fragmentação, mas o que está em jogo são a pluralização de identidades e o perigo de se perder as tradições antigas e o pertencimento que se convergia com outros pertencimentos, na diversidade, fazendo-nos reforçar os valores morais e éticos.
A globalização hoje, mesmo com seus pontos positivos de informação e alta tecnologia, impõe-nos o fim das culturas que não se adaptam aos novos sistemas, no entanto, temos que reconhecer que estes novos sistemas nos colocam muitas incertezas e desajustes, anteriormente bem alicerçados nas tradições que norteavam as ações.
Grupo: Literatura de cordel: Ângela,Flávia,Kleidy e Mara.
Postado por Professora Cristina às 10:10

IDENTIDADE

O autor aborda as tranformações que ocorreram na sociedade, ocasionando a crise de identidade cultural,
descreve tres tipos de identidade relacinado ao sujeito: do iluminismo, sociologico e o pós- moderno.
Cada um com suas características diferentes, o sujeito iluminista era visto como individualista, pois era centrado em se próprio; o sociológico era aquele que interagia com a socioedade, é voltado para o interior e o exterior.
O que se vê é o homem vivendo com identidades unificadas, ou seja, possuindo várias culturas, a este podemos denominar o sujeito pós -moderno.
O autor ainda faz uma analógia entre a sociedade moderna e a tradicional, o qual define a moderna como sendo constante, rápida e permanante, diz que a tradicional tem maior valor por tratar de temas valtados para o passado, os quais permanecem vivos, as esperiências, os símbolos, as tradições que perduram de geração a geração.
Os tipos de sujeitos apontado pelo autor poderiam enfluenciar de forma acentuosa, as decisões e propostas sociais.
As identidades culturais podem polonizar uma sociedade dividida por questões étcnicas, classes sociais, politicas e até mesmo sexual.
Equipe:forumidentidadesculturais.aju@hotmail.com
Jairo, Roselia, Marysandra e Carmelia

INFORMAÇÕES PARA O 2º FÓRUM

Caríssimos,

Para iluminar nossas idéias, lembramos que este 2º fórum deve ser postado até o dia 6 de setembro, e que constará da análise do texto de Hall até a página 22.
Reflitam sobre as concepções da identidade a partir do sujeito do Iluminismo, do sujeito sociológico e do sujeito pós-moderno. o que seria o processo social de descontinuidade? E as sociedades modernas são caracterizadas pela indiferença?

Aguardamos as contribuições fundamentais dos nossos colegas, para que possamos elevar o nível do nosso aprendizado e dos nossos questionamentos.

Saudações pós-modernas!

Suzy Dayse vasconcelos

BLOCO DE RESPOSTAS DO 1º FÓRUM

IDENTIDADES CULTURAIS

O mundo pós-moderno trouxe consigo uma questão que na verdade nada mais é do que a reprodução de uma dúvida que julgávamos haver solucionado, mas que longe disto, talvez jamais tenha uma resposta. Vivemos, vivíamos e viveremos numa eterna crise de identidade, alias, esta é a questão a que nos referimos quando dissemos haver a reprodução de uma dúvida. O que é crise de identidade?, desde quando pensamos em conceituá-la?, desde quando sofremos desta “enfermidade”?.

Pois bem, para tentarmos responder aos questionamentos cabe distanciarmo-nos do assunto e realizarmos uma autoanálise tentando visualizarmos quem somos, por que estamos neste mundo, com quais grupos, sejam étnicos, religiosos, políticos, culturais, nos identificamos. Vários elementos identitários comporão nossa autoanálise e nos trarão uma grande frustração em relação à formulação das respostas às perguntas, uma vez que com o advento do surgimento de novos grupos, novas identidades acabamos mudando conceitos e quebrando barreiras. Porém, cabe evidenciar que apesar da maioria destas respostas continuarem sem solução, uma delas ficará esclarecida. Na nossa ótica, o homem sofre desde os primórdios uma crise identitária que o move, o impulsiona, para uma busca incessante de autodefinição, e está crise com certeza foi, será e é a maior das tormentas das gerações. Mas calma, não nos adianta tentar o suicídio como solução para a impossibilidade de respondermos quem somos e o que queremos fazer neste mundo, nesta sociedade. Como já dissemos, este questionamento é a mola mestra para tentarmos, não digo que conseguiremos, definirmo-nos como uma pessoa que tem as suas opiniões e convicções, afinidades e divergências, congruências e incongruências, mas que apesar de toda esta crise tem sim uma identidade formada e está inserida num grupo, seja ele social, religioso, étnico, cultural, sexual, bebendo das mesmas respostas e dúvidas atinentes aos membros desta coletividade.

Analisando por esta visão, a nós parece caber a definição de crise de identidade como o estado de animosidade em que se encontra permanentemente o homem, por conta das mudanças culturais, sociais, sexuais, étnicas que trazem para ele uma mudança ideológica e o impulsiona em direção a um grupo com ideologias congruentes com as suas.


Grupo Identidades Culturais: Identidade Cultural dos Portadores de Deficiência Auditiva.

Almiro Rodrigues
Laydiane Ribeiro
Tereza Cristina
Viviane Almeida
Wellington Amaral
Postado por Identidades Culturais às 12:46

IDENTIDADES CULTURAIS

Essa disciplina nos é oferecida como inovação, é a oportunidade de nos aprofundarmos nos conhecimentos culturais presentes na modernidade, é um incentivo à cultura para que possamos dar mais valor ou pelo menos reconhecer e respeitar as identidades culturais. Na atualidade são muitas as identidades culturais que nos cercam, muitas vezes essas identidades não são respeitada, nem tão pouco valorizadas. No mundo cada vez mais moderno certas culturas estão sendo esquecidas e o surgimento de novas às vezes é visto com preconceito.
A inserção dessa disciplina na grade curricular do curso de Letras é um meio para refletirmos sobre a cultura e a sua luta para construir a uma identidade, mantendo-se viva no espaço da modernidade. Refletir e analisar as produções poéticas contemporâneas, e sobre a sua luta para conquistar espaço em meio a tantas inovações.
No entanto, a disciplina não servirá apenas para este fim, ela nos abrirá um horizonte de oportunidades para entendermos quem somos, qual a nossa identidade no mundo pós-moderno. Há ainda o conhecimento e habilidades de pesquisa que será desenvolvida.
Seria de grande importância se mais iniciativas deste tipo fossem praticadas nas faculdades, afim de desenvolver o conhecimento dos acadêmicos e de valorizar as identidades culturais que ainda sobrevivem e as que estão surgindo ao longo do tempo.
Acadêmicas:
Amanda
Micaela
Nilza
Valdiane
Juliana
Postado por valjuniam às 08:00

A QUESTÃO DA IDENTIDADE

A globalização tem contribuído para o surgimento de novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno. Mudanças no sentimento de pertencimento.
Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades, que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o individuo moderno, até aqui visto como um sujeito unificado. A assim chamada “crise de identidade” é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.”

Grupo amjif5: (Marta, Flavia, Idiane, Jhon)
Postado por garcia morena às 06:49

TRAÇOS IDENTITÁRIOS

Ao perceber o viés didático que contorna a discussão sobre o assunto - Identidades Culturais na Pós-Modernidade - é possível que o usuário dese blog conclua que o texto foi produzido por pessoas da área de educação. Isso é verdade, pois o grupo é formado em sua maioria por pessoas que já atuam nesse seguimento, sendo natural que imprima em seus discursos traços identitários próprios desse grupo (de educadores).
Antes de comentarmos apergunta "Que pretendemos dizer com crise de identidade?" julgamos pertinente fazer um breve levantamento dos conceitos de cultura.

O mais antigo significado de cultura advém do século XV, em que o sentido da palavra estava relacionado ao cultivo da terra, de plantação e de criação de animais, dando origem a termos que hoje empregamos, tais como agricultura, citricultura, ramicultura etc.
No segundo momento, início do século XVI, esse conceito é ampliado, abrangendo também o cultivo da "mente humana", porém afirmava-se que apenas alguns indivíduos, grupos ou classes sociais possuiam mentes e maneiras cultivadas, bem como só algumas nações apresentavam alto padrão de cultura, civilização. Essa idéia de cultura é consolidada no século XVIII, em que se acreditava que apenas as classe privilegiadas da sociedade europeia era m refinadas o suficiente para serem consideradas como cultas. O conceito de cultura relacionado às artes, que ainda hoje temos, advém dessa concepção.
No Iluminismo, o termo cultura é associado a um antigo processo geral de desenvolvimento. Só no século XX é que o conceito de cultura incluiria também a cultura popular.
Um outro significado da palavra culturas, com base na Antropologia, está relacionado aos vários modos de vida, de valores e signifacados compartilhados por diferentes grupos e períodos históricos.
Um quinto sentido que deriva da Antropologia Social, a cultura é concebida como práticas sociais, não como coisas ou civilização. Assim, nessa concepção o termo cultura significa o conjunto das práticas através das quais significados são construídos e compartilhados em grupo.
EQUIPE:
GLINAN
JOSEANE
MARIA ISABEL
MARIVALDO
ROSANGELA
Postado por INTERATIVO (Glinan,Bel,Jose,Marivaldo,Rosangela)

“ A IDENTIDADE EM QUESTÃO”
Ao lermos o capítulo do tema mencionado, podemos perceber como as mudanças de identidades mundiais vem cada vez mais fragmentando o individuo da modernidade, desta forma deslocando os processos sociais e estruturais da sociedade.
Para esse processo de transformação é importante ressaltarmos e distinguir três concepções como: O sujeito do Iluminismo este baseado numa concepção unificada, dotado de razões,um sujeito individualista; O sujeito Sociológico, ou seja, o sujeito da concepção interacionista; O sujeito pós-moderno aquele que não possui uma identidade fixa, formada e transformada continuamente.
Diante desses pressupostos é pertinente afirmarmos que a globalização é um grande fator para auxiliar no impacto de identidade cultural. A modernidade é definida como a experiência com a mudança rápida e contínua no cotidiano; ou seja, um processo de ruptura interna.
Postado por Culturais (Alirio, Itânia e Silvia) às 19:37

A identidade em questão

Segundo Stuart Hall, a identidade em questão trata das mudanças ocorridas em cada indivíduo, as suas velhas identidades que por um longo tempo estabilizaram o mundo social, agora estão em declínio, fazendo surgir novas identidades, tornando o individuo fragmentado enquanto ser cultural.
Hall relata sobre um tipo de mudança estrutural que vem transformando as sociedades atuais, é isso que esta deixando divididas as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade. Estas transformações estão também mudando as identidades pessoais. O ser humano esta perdendo o sentido de “si mesmo” e, com isso, entrando numa “crise de identidade”.
A identidade de cada sujeito é formada no interagir, entre ele e a sociedade, o sujeito não tendo uma identidade estável se torna fragmentado, dividido entre várias identidades transitórias, esse processo produz o sujeito pós-moderno, sem uma identidade fixa.
Outro aspecto dessa questão identitária esta relacionada ao caráter da mudança na modernidade tardia, Hall explica que as mudanças do sujeito moderno são constantes em uma forma rápida e permanente, a identidade muda de acordo com a forma que o sujeito é representado. Cada um carrega consigo a sua própria identidade, independente de qualquer coisa.
Grupo Univesit : Maria, Rosa, Vivian, Livia, Grazi
Postado por grupo @ univesit @ Maria, Rosa,Vivian, Grazi, Livia às 04:59

SUJEITO E SUA IDENTIDADE

O sujeito pós-moderno não possui uma identidade fixa, ou permanente. E sim uma identidade construída e desconstruída por meio das várias formas como somos representados ou projetados pelos sistemas que nos cercam.
O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades. A identidade do sujeito pode forma-se na interação entre o eu e a sociedade, e a lógica racionalista a do “penso, logo existo”.
A globalização influenciou nas identidades culturais, pois possibilitou o acesso a outras culturas das quais se pode agradar e apropriar.
Assim fica claro que, o sujeito forma sua identidade sobre a influência de vários fatores do meio em que vive.
eva_jua_jane_in@yahoo.com.br
Postado por Profa.: Suzy Dayse - Consultoria e Cursos às
1 comentários:

Identidade disse...
diante dessa reflexão o sujeito pós moderno passa por uma série de fases, ou seja de uma identidade pré-definnida.
Componentes: Pedro,Marilene,Cláudia,Flávia e Iara.
7 de setembro de 2010

CRISE OU ATUALIZAÇÃO DE VALORES

Com relação à pergunta: "Que pretendemos dizer com crise de identidade?" nos leva a outros questionamentos: Será que vivemos realmente uma crise de identidade? ou não estamos conseguindo acompanhar a dinamicidade da cultura?
Pois de acordo com os Pârametros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural (1997, p.43-44) a cultura, como código simbólico, apresenta-se como dinâmica viva.
Todas as culturas estão em constante processo de reelaboração, introduzindo novos símbolos e atualizando valores. Ogrupo social transforma e reformula constantemente esses códigos, adaptando seu acervo tradicional às novas condições historicamente construída pela sociedade. A cultura não é algo fixo e crsitalizado que o sujeito carrega por toda sua vida como peso que estigmatiza, mas é elemento que auxilia a compor sua identidade.
Postado por INTERATIVO (Glinan,Bel,Jose,Marivaldo,Rosangela) às 12:42

DIVERSIDADE E IDENTIDADE
Para se compreender a construção de processos identitários, torna-se necessário refletir sobre a diversidade cultural, pois tanto a diversidade quanto a identidade, enquanto processo humano, não são inatos. Ambas são construídas em determinado contexto histórico, social, político e cultural.
Nesse contexto, Jacques d'Adesky (2001, p.76) nos chama a atenção para o fato de que a identidade para se constituir como realidade, pressupõe uma interação. A ideia que um indivíduo faz de si mesmo, de seu EU, é intermediada pelo reconhecimento obtido dos outros em decorrência de sua ação. Assim como a diversidade, nenhuma identidade é construída no isolamento. Ao contrário, ela é negociada durante a vida toda dos sujeitos por meio do diálogo, parcialmente exterior, parcialmente interior com os outros.
Postado por INTERATIVO (Glinan,Bel,Jose,Marivaldo,Rosangela) às 12:11

"CARACTERÍSTICA DA IDENTIDADE"

Não existe uma identidade fixa,essencial ou permanente.Ou seja,não há nada de concreto sobre o termo identidade,torna -se uma "celebração móvel":formada e transformada continuamente em relação às formas pelas quais somos representados ou interpelados nos sistemas culturais que nos rodeiam . têm sua definição pórem historicamente e não biologicamente.

O que está em jogo na questão das identidades? As identidades, estão sempre oscilando hora contraditórias,pórem nunca singular.Então,podemos dizer:que não há um conceito específico sobre identidade.

Grupo:amjif.
Composto por: FLÁVIA ROBERTA
IDIANE SANTOS
JONH ELDON
JOSÉ ADOLFO
MARIA MARTA
Postado por garcia morena às 05:38